Do Expresso 365 / Universo PCD
02/06/2025
A família da jovem Rebeca Ruiz Alves, de 28 anos de idade, procura pela moça desaparecida desde a sexta-feira, 30 de maio em São Paulo.
Deficiente visual, a jovem deixou sua casa na manhã de sexta-feira, para ir ao Instituto que frequenta para realização de sua aula semanal de informática.
Depois a jovem teria dito a mãe que ia na casa de uma amiga, situada na região da Vila Madalena.
Essa não era a primeira vez que a jovem fazia esse trajeto e por isso a mãe na hora não se importou.
Foi perto das 22h da sexta-feira, que a mãe de Beca, como ela é chamada, decidiu tentar localizar a filha já que ela não havia chegado em casa.
“Eu pensei que ela fosse dormir na Mariana e que esqueceu de avisar, e então tentei ligar”, conta desesperada.
O telefone da moça estava desligado e a mãe passou a ficar aflita.
O drama piorou e ganhou outros contornos, quando a mãe de Rebeca entrou em contato com Mariana, a amiga da filha, e descobriu que a moça nunca chegou a seu destino.
Mariana relatou a mãe que não viu Rebeca no Instituto onde cursam aula de informática.
Na manhã de sábado, a família registrou um boletim de desaparecimento, e até a publicação dessa reportagem, Rebeca estava sumida.
A deficiente visual é considerada tranquila e uma aluna aplicada, frequenta o Instituto há 6 meses e era amiga de todos, as quartas, fazia aulas de música e natação, as sextas, informática.
Há cerca de 3 meses, Rebeca conheceu Mariana de quem se tornou muito amiga, e se tornou mais comum, ir para a casa da amiga depois das aulas de sexta-feira. Elas tinham hábito de fazer as unhas e escovar os cabelos em um salão, perto da casa de Mariana, a noite, iam ao shopping ou em barzinhos, e depois Rebeca voltava de Uber para casa, conta a amiga.
Umas duas ou três vezes, que a amiga acabou dormindo em sua casa nesse tempo.
“Ela era uma menina muito tranquila e não era de ficar bebendo demais, por isso que eu gostava dela, sou bem tranquila também”, conta Mariana.
A moça ainda relatou que pensou em chamar Rebeca para sair, mas não a viu na aula sexta e pensou que ela tinha faltado.
O Instituto informou que nunca teve queixas de Rebeca, no período em que está na instituição, e que está auxiliando e apoiando a família nas buscas..
A deficiente visual não chegou a se quer se aproximar da Instituição na data, e não há registros de suas entradas ou saída em câmeras de segurança.
A hipótese mais provável é que Rebeca tenha desaparecido entre o trajeto de casa a nstituição, por motivos ainda a serem apurados.
A jovem é deficiente visual desde os 20 anos de idade, hoje com 28, se vira bem e está acostumada a andar pelas ruas de São Paulo. Sempre fazia o trajeto via Metrô e nunca teve problema, e as vezes também andava de Uber, relatou a mãe.
Rebeca já fez algumas viagens para fora da cidade também, todas sem problemas e com apoio da família.
A polícia informou que o caso está sendo apurado e que a moça é tratada como desaparecida. O telefone está desligado e não pôde ser localizado.
O delegado que cuida do caso disse que ainda está cedo para tirar qualquer conclusão sobre o caso.
Nesta segunda-feira, 2, a polícia deve ouvir depoimentos da mãe da moça, do padrasto e do irmão, que moram na casa.
Rebeca tem pele branca, cabelos pretos encaracolados e cortados na altura dos ombros, ela tem olhos verdes e uma tatuagem de uma flor no braço direito, deficiente visual total, tem o costume de andar com a bengala tipo social e com ponteira roler, na cor prata.