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Alexandre de Moraes abre inquérito contra Eduardo Bolsonaro por trama golpista

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Guilherme Kalel: Do Expresso 365

27/05/2025

O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, abriu nesta segunda-feira, 26, um inquérito contra Eduardo Bolsonaro, atendendo um pedido da Procuradoria geral da República.
Eduardo está investigado por tentar criar uma trama golpista nos Estados Unidos, contra o governo brasileiro e Ministros da Suprema Corte, entre estes o próprio Moraes. Filho de Jair Bolsonaro, o deputado licenciado agora é enquadrado nos mesmos crimes pelos quais o pai é acusado, nos atos que quase culminaram em golpe de estado no Brasil Após as eleições de 2022.

As investigações contra Eduardo Bolsonaro, começam depois de uma série de documentos serem entregues por Eduardo a integrantes do governo norte-americano e em pedido de sansões contra Moraes e o Procurador-Geral Paulo Gonet, serem pedidas junto a entrega dos documentos.
Na semana passada, o Secretário de Estado dos EUA Marco Rubio, disse que Moraes poderia sofrer sansões que estariam sendo consideradas pelo governo Trump.
Sso porque, o governo norte-americano comprou a ideia da família Bolsonaro, que o ex-presidente Jair Bolsonaro, tem sofrido perseguição política no Brasil.

A decisão de Moraes é polêmica e trás uma série de questões a tona.
Entre estas, remonta o caso da Lava Jato, quando Lula preso, decidiu denunciar a tribunais internacionais que estava sendo vítima de perseguição.
Isso nunca gerou por outro lado, sansões a integrantes da Justiça, nem a membros do governo da ocasião.
Reclamar é um direito legítimo mas que autoridades externas tentem aplicar sansões a um país aos governantes ou a membros do judiciário isso é algo que extrapola.

Alguns analistas políticos não acreditam que sansões contra Moraes e outros integrantes do judiciário possam prosperar. Mas uma parte significativa de analistas, defendem que num mundo incerto, essas sansões possam acontecer e ainda prejudicar relações econômicas entre Brasil e Estados Unidos.
Importante sempre lembrar que o governo brasileiro não se relaciona bem com os EUA, desde a posse de Donald Trump.