Luara Rodrigues: Jornalista
Do Expresso 365 06/05/2025
A Índia lançou nesta terça-feira, 6 de maio, uma operação militar contra pontos do Paquistão e da Caxemira.
Foi a maior ofensiva militar dos últimos anos usada pelo país, e que os paquistaneses classificaram como um ato de guerra que não passará sem respostas.
O ataque ocorreu especialmente na região da Caxemira, um ponto em que a Índia e o Paquistão possuem administração e que ambos os países desejam ter o controle absoluto.
Em abril, um grupo terrorista abril fogo contra turistas de maioria indiana, matando 25 pessoas.
A Índia acusa o Paquistão de abrigar terroristas em seu território o que o governo local nega.
O objetivo da Índia com a operação, é dar uma resposta ao ataque que vitimou indianos inocentes.
O Exército da Índia escreveu no X, antigo Twitter “A justiça foi feita”, após o fim dos ataques.
Ao todo, 9 diferentes pontos da Caxemira e outras cidades paquistanesas foram atingidas.
O comunicado do governo indiano destacou, que os alvos foram instalações terroristas e não o governo paquistanês.
No Paquistão o porta-voz do governo confirmou que 3 pessoas civis morreram, entre elas uma criança.
E que dezenas de mísseis foram disparados em diferentes pontos do país.
O Paquistão nega que esteja abrigando terroristas e destaca ainda, que esse ataque será respondido.
O governo avalia o momento e os locais que serão alvo.
A escalada de tensão deve levar as duas potências a uma guerra, o que preocupa autoridades internacionais.
As duas nações são potências com armas nucleares o que pode dar outros contornos ao conflito.
O Paquistão tem apoio da China em muitas operações, o que pode escalonar o conflito.
Já a Índia, tem um tratado de proteção com os Estados Unidos.
Antes dos ataques começarem, tanto China quanto Estados Unidos, pediram que Paquistão e Índia tivessem cautela em suas ações. O que não aconteceu.
