Por Mariana Ferrari
Vaticano 29/04/2025
Na próxima quarta-feira, 7 de maio, o mundo volta seus olhares ao Vaticano, para acompanhar o Conclave.
Cardeais de 71 diferentes países serão fechados na Capela Sistina do Vaticano, onde em uma votação secreta escolherão o novo Papa.
A eleição tem uma série de símbolos e rituais, e está marcada para começar na tarde da quarta-feira.
Pela manhã pelo horário local, ainda madrugada no Brasil, o Cardeal Giovanni Battista Re, irá presidir uma missa.
Ele é o Cardeal Decano do Colégio Cardinalício, ou seja, mais velho entre os cardeais, com 91 anos de idade.
Por isso ele não pode entrar na Capela Sistina nem tem direito a voto, mas pode ser votado, pelos eleitores.
Isso no entanto dificilmente deve ocorrer dado a sua idade avançada.
Após a missa pela manhã, os 135 cardeais eleitores serão trancados na Capela Sistina a tarde.
As portas só se abrirão após a escolha do novo Papa.
O processo de votação garante que dentro da Capela, os cardeais recebam todo o suporte que precisem, para se alimentar, banhar e vestir.
Mas eles não terão contato com ninguém de fora da Capela.
Além disso, não poderão ter acesso a aparelhos eletrônicos como TV ou celulares.
O Vaticano publicou um informe nesta terça-feira, que indica que 135 cardeais eleitores serão participantes do Conclave. Destes, 108 foram nomeados cardeais pelo Papa Francisco.
Entre esses cardeais pode se sair o novo Papa.
Pietro Parolin, apontado como Vice-Papa, Secretário de Estado do Vaticano, número 2 na hierarquia da Igreja, é quem comandará as votações dentro da Capela Sistina.
Ele é Cardeal Eleitor e pode também receber votos. Aos 70 anos de idade, participará de um Conclave pela 1ª vez.
Parolin é Secretário de Estado desde 2013, no Vaticano, e nomeado Cardial da Itália por Francisco 1 ano depois.
Tem 40 anos de vida sacerdotal ligada a diplomacia e é visto com bons olhos, num meio termo entre progressista e conservador.
