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China retalha Trump e eleva tarifas agora a 84%

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Por Amanda Heimann

09/04/2025

A quarta-feira, 9 de abril, começou com uma nova rodada de ataques na guerra comercial, promovida pelos Estados Unidos contra o resto do mundo.
Na semana passada o Presidente norte-americano, Donald Trump, autorizou uma nova tarifa de 34% nos produtos chineses que entrassem em seu país.
Na sexta-feira, 4, imediatamente após o anúncio a China reagiu, aplicando tarifas recíprocas, e acusando os EUA de violar todas as normas da Organização Mundial do Comercio, a OMC.

Trump deu o prazo até na terça-feira, 8, para que os chineses recuassem das tarifas contra os Estados Unidos.
A recua não aconteceu e o norte-americano elevou o tom, aplicando novas tarifas de 50% agora.
Com isso, as tarifas aplicadas em produtos chineses que chegam ao país, chegam a 104% de impostos.
É a maior aplicação de tarifas da Historia em produtos internacionais que dão entrada no país, o que tem provocado um grande temor de recessão.
Apesar de pedidos de empresários para que Trump parasse de subir tarifas, o Presidente norte-americano não recuou.

Nesta quarta-feira, 9, a China anunciou novamente uma rodada de tarifas recíprocas, com mais 50% contra os EUA.
No país, 84% mais de impostos são aplicados em produtos que vem dos Estados Unidos, como os telefones da Apple, por exemplo.

A China ainda proibiu, 18 empresas norte-americanas de fazer negócios na China, o que foi um duro golpe para esses empresários e suas marcas.
E o que deixou Donald Trump em situação delicada, apesar dele não se importar.

As tarifas desconexas do Presidente, tem levado até mesmo seu conselheiro Elon Musk, o homem mais rico do mundo, chamar a atenção para os problemas que isso possa trazer.
Mas Trump não quis ouvi-lo, o que demonstra um afastamento entre os dois e o ensaio da saída de Musk do governo norte-americano, onde atua como conselheiro.