Por Lívia Morelli
Do Orcon Press
07/03/2025 | 7h53
O governo federal anunciou no ano passado, que o Brasil seria um produtor nacional de insulina humana.
Uma fábrica de propriedade da Fiocruz, seria criada para o envasamento do medicamento e distribuído via SUS no país.
A medicação seria produzida em solo nacional, e seria de responsabilidade e distribuição da farmacêutica Biomm, um braço da Fiocruz em parceria com outras empresas de medicamentos.
O que o evento não destacou, é que o IFA, insumo para o envase do remédio, será produzido numa pequena cidade localizada no Ceará.
Muito distante de Nova Lima, MG, onde será envasado o material e de onde saiu a inauguração da maior fábrica de insulinas da América Latina, segundo relatos do Ministério da Saúde.
Apesar de já estar pronta desde o ano passado, a nova fábrica ainda não começou a operar.
A empresa chinesa Gan & Lee, é que será responsável por transferir a sua tecnologia para o Brasil, para que o IFA seja produzido 100% em solo nacional, a partir da nova fábrica no Ceará.
Essa planta está em fase de acabamento e tão logo seja concluída, é possível que a transferência de tecnologia e a produção aconteça.
Segundo a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, o Brasil terá capacidade de produzir 70 milhões de unidades de insulina por ano, e isso deve aliviar a dependência do SUS das grandes farmacêuticas privadas, como Novo Nordisk e Humolin.
O que não se sabe ainda, pois no Brasil não existe circulação do produto da Gan & Lee, é ques propriedades existem nessa insulina chinesa e porque ela pode ser melhor do que as já adquiridas pelo governo.
