Por Karoline Ribeiro
Do Orcon Press
03/03/2025 6h55
Com o foco em um plano de paz, mas sem tirar os olhos da atualidade, países da Europa se reúnem na quinta-feira, 6, em Bruxelas, para uma Cúpula especial de segurança da União Europeia.
Em foco estará oferecer mais ajuda Militar para que a Ucrânia combata a Rússia na guerra ao mesmo tempo que trabalhem num plano de paz.
França e Reino Unido, se comprometeram em construir um plano de paz duradoura junto a Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia e depois leva-lo aos Estados Unidos.
Nesse ponto o país seria o mediador com a Rússia e todos os envolvidos participariam das mesas de negociações.
O Presidente ucraniano teria ficado incomodado por não ter participado de uma reunião com conversas com Moscou, ocorrida na Arábia Saudita no mês passado e organizada por emissários de Trump.
O apoio da Europa subiu, depois que Zelensky foi humilhado na Casa Branca por Presidente e Vice dos Estados Unidos, na última sexta-feira, 28 de fevereiro.
Especialistas em análises políticas internacionais, alertam que a Europa finalmente entendeu que agora pode estar sozinha pois os Estados Unidos não estão mais dispostos a protegê-los como antes.
O país já ameaçou sair da Otan, e Trump pode protagonizar esta ruptura histórica nos próximos meses.
Outro ponto é que a Europa precisa se rearmar, para se preparar com possíveis conflitos que possam ocorrer num futuro não muito distante.
No domingo, 2, 19 países diferentes se reuniram em Londres onde começaram a traçar estratégias de ajuda a Ucrânia.
A Presidente da União Europeia, destacou a importância de uma Europa unida, hoje mais do que nunca, para evitar novas invasões como as da Ucrânia.
O Primeiro-Ministro do Reino Unido, anfitrião do encontro, destacou que é preciso discutir a paz, mas que não aceita que esta paz seja discutida sem a Ucrânia presente, nem que o país, entregue territórios, defendendo a soberania dos ucranianos.
Keir Starmer, vem se mostrando um fiel aliado de Volodymyr Zelensky, inclusive tendo protagonizado momentos de tensão com o norte-americano Donald Trump, por divergência de opiniões.
No domingo, o Reino Unido assinou uma ordem de empréstimos na casa de 2 bilhões de Libras, para que a Ucrânia financiasse novas armas para a guerra.
Isso acontece num momento em que, munições e armas estão escassas, e o exército precisa se reabastecer. Agora os Estados Unidos não auxiliarão mais, e o país precisa achar alternativas de se reinventar no combate.
É esperado que na quinta-feira, 6, na Cúpula de Bruxelas, a União Europeia anuncie mais recursos para os combates e mais apoio a Ucrânia de forma objetiva.