Por Guilherme Kalel
24/02/2025 7h40
Me lembro bem como se fosse hoje, dos dias que se antecederam ao 24 de fevereiro.
A Rússia se preparava para invadir a Ucrânia, através de homens que se concentravam nas suas fronteiras.
O Presidente Ucraniano, Volodymyr Zelensky, não acreditava que o homólogo russo fosse cruzar esta linha e entrar em seu território, violando a sua soberania.
Demorou para que ele entendesse que sim, aquilo era uma realidade.
Na madrugada de 24 de fevereiro, os russos entraram por terra e ar, na Ucrânia, e começaram a devastar o país, matar ucranianos e violar mulheres, adolescentes e pessoas com deficiência.
Houve uma histeria em massa e não era para ser diferente.
As pessoas estavam assustadas e só queriam fugir dos horrores da guerra.
Na época eu trabalhava em outra marca de notícias, denominada G7 On.
Nossa equipe começou a acompanhar de perto e fomos um dos primeiros sites a começar a publicar as atualizações dos horrores da guerra.
Nosso G7, sob minha supervisão se transformou no mais europeu dos sites brasileiros.
Os 5 primeiros dias de guerra, não haviam outras notícias que publicar.
O avanço da Rússia e a devastação causadas assustavam e colocavam o mundo em alerta.
Enquanto ucranianos buscavam refúgio e tendas eram montadas na Polônia e em outros lugares, tínhamos que fazer nosso trabalho e também ajudar.
O G7 tinha uma base em Portugal, uma filial com a marca brasileira.
Trabalhamos juntos para captar recursos e enviar, a auxiliar os refugiados que precisavam.
Promoções e livros foram lançados afim de ajudar, com sucesso nosso objetivo foi alcançado.
Correspondentes foram enviados a guerra, e muitas de nossas jornalistas estiveram no olho do furacão.
Tal como Mariana Ferrari, Lívia Tomazelli, entre outras.
Nossa ajuda financeira conseguiu fazer com que um programa de resgate para refugiados fosse criado, e tiramos do país, 8,9 mil pessoas.
Deste total a imensa maioria, 7,8 mil, mulheres, crianças e o público PCD.
Uma parte dessas pessoas foi direcionada a países da Europa que aceitaram recebê-los, os dando uma nova vida.
Portugal, Reino Unido e Polônia foram os principais destinos.
Mas também houveram algumas pessoas que foram trazidas ao Brasil, outras que levadas a países da Ásia, para que ficassem o mais longe possível dos horrores da guerra.
Nossa missão não acabou. Apesar do G7 não existir mais e hoje estar em outro projeto, o Orcon Press, acompanhamos com atenção o que ocorre na Ucrânia.
Não temos correspondentes de lá mas conseguimos saber e atualizar a todos, sobre o que mais importante e relevante ocorre no conflito.
Hoje, neste 3º aniversário reforço o que venho dizendo desde que a guerra começou.
A 3ª guerra mundial já começou, as pessoas só não perceberam isso ainda, ou estão demorando a aceitar e reagir.
Quando for para o mundo fazer algo, pode ser tarde demais.
As ações recentes de Donald Trump, no sentido de blindar a Rússia e atacar verbalmente a Ucrânia, enquanto os afasta das negociações por uma falsa paz, são provas cabais disso.
Guilherme Rodrigues de Azevedo – Jornalista Guilherme Kalel.
MTB: 89344 / SP.
Editor Responsável pela Agencia Orcon Press e suas marcas associadas.
Presidente do Instituto Novorcon de Projetos Sociais.
Professor de Conteúdo Digital para deficientes visuais. Consultor de Acessibilidade.
E Escritor de Romances e Poesias.
guilherme@orconpress.com.br