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3 anos de guerra: Ucrânia recebe solidariedade de líderes europeus em aniversário do conflito

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Por Karoline Ribeiro

Do Orcon Press

24/02/2025 7h28

Esta segunda-feira, 24 de fevereiro, se completa mais 1 ano do conflito Rússia x Ucrânia, que ainda não tem data para acabar mas alguns presságios do que pode acontecer.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24/02/2022, em busca de anexar seu território ao país num plano do Presidente russo Vladmir Putin de recriar a União Soviética.
Os ucranianos ao contrário do que pensou Putin, resistiram a invasão e lutaram para defender sua honra e sua soberania.
O Presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky, convenceu seu país a lutar no conflito em nome de sua liberdade.
Logo essa luta também se transformou na luta da Europa. Os países europeus começaram a enviar ajuda financeira para que a Ucrânia tivesse como adquirir armamento.
Alguns países como Franca e Reino Unido, enviaram armas e autorizaram o seu uso por parte do Exército Ucraniano que recebeu treinamentos especiais.
Os Estados Unidos sob a liderança de Joe Biden, também encaminhou ajuda Militar, em forma de recursos e de armamento para auxiliar na guerra.

Isso foi o que prolongou o conflito e o fez chegar ao 3º aniversário hoje.
Não fossem essas ajudas, a Rússia já teria aniquilado a Ucrânia e seu povo da face da Terra.
As ofensivas russas são sempre dotadas de muita violência e horror. Homens são assassinados, mulheres são estupradas e crianças levadas para campos de concentração na Rússia, onde são distribuídas a famílias apoiadoras do Kremlin.
Adolescentes também não escapam da violência sexual, o que também ocorre com pessoas com deficiência, antes de serem mortas.

O Presidente ucraniano viu a situação piorar, após a posse de Donald Trump no poder nos Estados Unidos e agora o conflito ganha contornos dramáticos.
Trump está disposto a acabar com a guerra de qualquer jeito, mas do seu modo, e cedendo o território ucraniano para os russos.
Os Estados Unidos iniciaram na semana passada, conversas de paz com a Rússia, mas sem que a Ucrânia estivesse presente nas mesas de negociações.
Zelensky já disse que não é possível negociar paz, sem estar na mesa, e disse também que não vai vender nem entregar o seu país.
O Presidente ucraniano tem sua legitimidade questionada, porque seu mandato se encerrou em 2024 e ele prosseguiu no poder.
Isso ocorreu, porque a Ucrânia está sob lei marcial e não há como ter eleições.
O ucraniano disse no domingo, 23, que entregaria o seu cargo, se a Ucrânia fosse admitida na Otan, o que não aconteceu e é o que busca a Ucrânia para evitar novas agressões russas no futuro.

A guerra Rússia Ucrânia já tem mais de 600 mil mortes, embora este número não seja oficial. Não há como contar ainda os dados da guerra porque não existem agencias oficiais fazendo essas contagens.
O governo russo mandou ao menos 200 mil soldados para a incursão da guerra, no começo do conflito.
Depois mais 200 mil homens foram convocados e agora, homens da Coreia do Norte estariam sendo usados nos campos de batalhas.
As altas baixas russas fizeram com que, Putin buscasse aliados como o Presidente norte-coreano.
Nem um dos dois países confirma oficialmente, mas imagens são claras ao identificar soldados de outra nacionalidade nos campos de batalha.

Nesta segunda-feira, diversos líderes europeus estão em Kiev, capital da Ucrânia, para reuniões relacionadas a guerra.
Os países europeus expressam sua solidariedade, ao mesmo tempo que se preocupam com a expansão da Rússia e o que as agressões de Putin poderiam significar no futuro, agora apoiadas pelos Estados Unidos.