Por Guilherme Kalel e Mariana Ferrari
03/02/2025 | 7:27
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, aceitou contratar uma licitação pelo preço de R$ 321 milhões com a R7.
Uma empresa que foi registrada em Brasília mas que está sob investigação por fraudes e usar nome de laranja entre seus sócios, na Controladoria Geral da União.
Mesmo estando sob investigação, como não existem processos nem condenações, a empresa foi autorizada a participar de um certame, que irá terceirizar o serviço de diversos Ministérios do governo federal, empregando diretamente 1200 pessoas.
O contrato estava orçado em R$ 383 milhões, mas a R7 ofereceu o menor valor, ficando com o processo em R$ 321 milhões.
Outras 4 empresas que participaram do certame, recorreram a decisão e apresentaram suspeitas de irregularidades na formação da empresa.
Que em março do ano passado, foi alvo de uma série de reportagens, por pertencer a um sócio laranja.
O homem que supostamente seria o dono da marca, seria um contador, morador da periferia de Brasília, dono de uma empresa denominada Mega Batatas.
Nada essa empresa tem a ver com a R7, que participou de diversas licitações e as venceu, nos últimos anos.
A empresa entrou no radar das investigações, depois de ser responsável por obras no presídio de Mossoró, no RN, de onde fugiram integrantes do Comando Vermelho, em 2024, na primeira vez na historia que presos escaparam do sistema penitenciário de segurança máxima do país.
Em nota, o Ministério da Gestão disse que analisará os recursos impetrados pelas concorrentes e que por hora, não existem indícios que impeçam a R7 participar do processo de licitação.
