Por Guilherme Kalel
27/01/2025 | 6h49
Nesta segunda-feira, 27 de janeiro, completam-se uma semana da posse de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos.
Não parece pelas séries de ações que ele tomou, que foram só 7 dias no comando da maior potência do mundo.
Neste curto espaço de tempo, Trump, aos 78 anos de idade e sem nada a perder, parece ter tomado o cargo e achar, que nada é maior que seu poder.
Está errado. Por mais que ele esteja determinando tudo e mais um pouco como Presidente dos Estados Unidos, existem limites constitucionais que ele não pode querer romper.
Se o fizer, Republicanos e Democratas estarão ali, para impedi-lo, ainda que ele lidere com maestria seu próprio partido não é unanimidade.
Na campanha eleitoral, muitas pessoas pensavam que suas ideias eram apenas para atrair votos dos mais radicais. Com certeza estavam enganados.
Na primeira semana do governo, Trump retirou os Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde, e reduziu drasticamente o Orçamento da Organização.
Retirou o país do acordo do clima de Paris, sem se importar com as gerações futuras, já que ele mesmo não deve por sua idade, sentir o peso do aquecimento global.
Começou a sobretaxar diversos países que pensem diferente e que sejam contrários a suas ideias, como o Canadá, que nas suas palavras deveria ser anexado ao seu país.
Começou uma política feroz de deportação de imigrantes taxando todos como bandidos, quando 99% destes são pessoas que foram aos Estados Unidos, em busca de uma vida melhor.
E que pagam seus impostos e contribuem para o desenvolvimento do país.
Agora, eles são cassados, presos e deportados em aviões militares em condições questionáveis, como ocorreram com 88 brasileiros no último final de semana.
Trump ainda flerta com a guerra de Israel contra o Hamas. Ao mesmo tempo que agiu para negociar a paz, anunciou recentemente o envio de mais bombas para os israelenses.
Na Ucrânia, não declara apoio aberto a Zelensky, não pretende enviar mais armamento para os ucranianos lutarem contra os russos.
Mas diz a Putin que ele precisa parar com a guerra. Ao ser elogiado pelo homólogo russo, fica vislumbrado e mais uma vez, deixa-se transparecer o apego pelo poder.
Sim Trump é poderoso, fato que não há como negar.
Mas ele não tem todo o poder do mundo.
É importante salientar que muitos antes dele, tentaram se fazer predominantes e governar ou se impor a humanidade. Alguns exemplos, Hitler.
Mas todos foram em algum momento derrotados, não importa o tamanho das atrocidades que cometeram no caminho. É a lei do retorno, que Trump também estará sujeito a passar.
Ele e todo o país, a depender das próximas decisões tomadas pelo Presidente.
Guilherme Rodrigues de Azevedo – Jornalista Guilherme Kalel.
MTB: 89344 / SP.
É Editor Responsável pela Agencia Orcon Press e suas marcas associadas.
Presidente do Instituto Novorcon de Projetos Sociais.
Professor de Conteúdo Digital para deficientes visuais. Consultor de Acessibilidade.
E Escritor de Romances e Poesias.
guilherme@orconpress.com.br
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