Por Karoline Ribeiro
26/01/2025 | 5h59
O estado Judaico de Israel, recebeu neste sábado, 25 de janeiro, mais 4 reféns mulheres sequestradas pelo Hamas, em outubro de 2023.
As reféns com idade entre 19 e 20 anos, ficaram em poder dos terroristas por mais de 1 ano e ainda não é possível saber pelo que passaram.
Elas foram libertadas na manhã do sábado, 25, e levadas a uma base Militar do país.
Lá passaram por avaliação médica e psicológica e se reuniram com a família, antes de poderem efetivamente voltar para suas casas.
O Hamas entregou 7 reféns que estavam em seu poder para Israel, sendo 3 mulheres na semana passada e outras 4 no sábado.
Mas Israel tem questionado, porque o Hamas deveria ter libertado 5, não 4, mulheres no 25 de janeiro.
O grupo terrorista foi acusado de descumprir o acordo, de cessar fogo, que está em vigor desde 19 de janeiro.
O Hamas informou em nota, que deve libertar a mulher faltante no sábado, 1º de fevereiro.
Dos reféns que estão em poder do grupo terrorista ela seria a última mulher.
O Hamas concordou em libertar reféns mulheres primeiro, e depois soldados, homens e crianças.
Em contrapartida, Israel libertaria também em etapas, mais de 1000 prisioneiros palestinos que foram capturados durante a incursão Militar do país na Faixa de Gaza.
Outra parte do acordo, prevê a retirada dos soldados de Israel da região, o retorno dos palestinos que fugiram da guerra para a área.
Por fim, uma ajuda humanitária e de reconstrução que deve durar de 3 a 5 anos, sob supervisão de tropas Militares internacionais.
Isso quer dizer, que Israel pagará pela reconstrução do que destruiu durante a guerra, sob os olhares de soldados de outros países.
A guerra foi começada em outubro de 2023, quando o Hamas protagonizou um dos maiores ataques terroristas contra Israel.
No dia 7 daquele mês, os ataques mataram 1200 pessoas e 250 outras foram feitas reféns pelos terroristas, e levadas a esconderijos subterrâneos em Gaza.
Israel tentou invadir a região para liberta-los, mas não conseguiu bem alcançar o objetivo.
99 pessoas prosseguiam em poder do Hamas, depois de 48 mil civis morrerem na guerra.
Além dessas mortes foram contabilizadas, mortes de importantes comandantes do Hamas e um general do Irã.
O acordo de paz deve ser executado em 3 fases, e é pautado pela libertação dos 99 reféns, e dos corpos de outros que foram mortos durante o cárcere.