19/01/2025 | 8h32
Depois de mais de 1 ano de guerra e quase 48 mil mortos, Gaza parece que pode experimentar a paz.
Após um acordo histórico realizado entre Israel e o Hamas, intermediado pelo governo dos Estados Unidos, em parceria com Egito, Catar e outros parceiros, a guerra parece cessar.
O cessar fogo entre as partes foi anunciado semana passada e entra em vigor neste domingo, 19 de janeiro, desde que todas as partes cumpram com o combinado.
Houve um certo ponto de tensão no começo da manhã, já que o Hamas levou um tempo mais que esperado para libertar reféns, que faziam parte da rodada de negociações.
99 pessoas estão em poder do grupo terrorista, desde 7 de outubro de 2023, quando invadiram Israel, protagonizaram um grande ataque terrorista e sequestraram 250 pessoas.
Algumas haviam sido libertadas e outras morreram nesses meses de guerra, mas 99 restavam.
Pelo acordo, o Hamas deve entregar todas a Israel, inclusive pessoas mortas.
Hoje, 3 mulheres foram libertadas pela manhã, como as primeiras nesse pacote de negociações.
Os ataques foram cessados e os soldados de Israel, devem deixar de forma gradativa a faixa de Gaza nas próximas semanas.
Por causa do acordo negociado, alguns Ministros do país, ameaçaram se demitir e devem o fazer nas próximas horas.
Eles são contra o acordo de paz que Israel aceitou, e queriam a continuidade da guerra para exterminar o Hamas.
O grupo terrorista foi muito enfraquecido e seus principais líderes mortos nos confrontos.
48 mil civis, entre homens, mulheres e crianças, também perderam suas vidas em Gaza.
Outro ponto é que a área ficou completamente em ruínas e muita gente espera voltar para casa, sabendo que terá que recomeçar do zero.
Cerca de 4 mil caminhões com ajuda humanitária, aguardam para entrar em Gaza segundo a ONU, para auxilio a essas pessoas.