Mariana Ratzinger |

As vezes penso que o brasileiro precisa ser estudado pela Nasa, se é que a Nasa será capaz de entendê-los

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Por Mariana Ratzinger

19/01/2025 | 8h08

As vezes penso que os brasileiros tem em comum, um senso de problemas que é preciso um estudo minucioso para tentar entender.
E que ainda que fossem estudados pela Nasa, não sei se seria capaz de tal compreensão.
A crítica, é voltada a pessoas que não tem a menor causa em nexo, e fazem coisas completamente sem noção.
Pior que fazer coisas sem noção, é ver a quantidade de pessoas que veem e compartilham, seja pela razão que for, essas coisas. Hoje vivemos num universo em que todo mundo tem um celular com câmeras boas nas mãos e tudo viralisa.
Por isso é preciso ter cuidado até para pensar, porque se não te filmam, você caí na rede e já era.

Não são apenas os vídeos em excesso que causam preocupação e estranheza no comportamento do brasileiro.
Até para se ouvir música, o país tem um gosto muito peculiar.
As pessoas perderam o gosto pela boa música, aquela de qualidade e que tem letra, independe o gênero.
Todas as músicas em imensa maioria dos dias atuais, ganharam uma conotação sexual.
É pornografia explícita, cantada por quase todos os artistas e replicada por seus fãs.
O pior é que muitas dessas músicas, são reproduzidas por crianças, que já crescem achando que a promiscuidade é algo legal.

Sexo é bom. Sexo é vida. Mas ficar explicitando isso em música é de um mal gosto, de uma falta de nexo ou noção, sem precedentes.
E o pior, que em cada esquina por onde se passe, sempre vai ter alguém sem nexo, ouvindo músicas com mais falta de nexo ainda.
Exemplos claros disso, são as canções cantadas por artistas atualmente, como Anitta, os MCs que surgem aos montes a cada dia, e até na linha do sertanejo, que não é mais como antes.
Hoje, uma canção como “Descer pra BC” estoura mais que uma música bem escrita com uma letra e causa.
É surreal isso ou imaginar isso anos atrás.

Com isso o que busco explicitar, é que é preciso um resgate de valores na nossa sociedade, onde as pessoas passem a ter mais nexo, mais conhecimento do que escutam e replicam e onde se entenda que nem tudo foi feito para viralisar.