Por Karoline Ribeiro
08/01/2025 | 15h45
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, (PT), realizou uma cerimônia especial no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, 8, para relembrar os ataques antidemocráticos nesta mesma data em 2023.
O evento contou com a presença de algumas autoridades, mas acabou mostrando um certo esvaziamento diferente do que houve no ano passado.
Lula exigiu que todos os seus Ministros, mesmo em ferias, comparecessem a Brasília para a cerimônia.
Não foi o que aconteceu, algumas das autoridades ficaram de fora e não deram satisfação ao Presidente.
Os Presidentes do STF, Luis Roberto Barroso, do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, também não foram ao cerimonial de Lula.
Todos enviaram representantes. Um gesto de que a relação com o mandatário do país, não anda mil maravilhas.
Em seu discurso, Lula disse que todos os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, terão direito a ampla defesa.
Mas que todos serão julgados e os responsáveis serão punidos e condenados.
O Presidente destacou que as Forças Armadas, estão empenhadas em defender a soberania do país, e não se aventurar em tentativa de golpes.
Destacou a missão da Polícia Federal em identificar e punir, responsáveis e mandantes, dos ataques.
E a atuação do Ministro Alexandre de Moraes, a quem se referiu como “Xandão”, que preside os inquéritos relacionados a tentativa de golpe.
Lula ainda fez referência ao filme premiado “Ainda Estou Aqui”.
E destacou que a Democracia ainda está aqui e de pé, e que assim será sempre.
Os presentes ainda deram um abraço simbólico de mãos dadas, na Praça dos Três Poderes. 2 anos antes, o local foi palco de uma invasão e quebra-quebra generalizado.
21 obras de arte que foram destruídas naquele dia, foram restauradas e reinauguradas hoje.
