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Análise: Depois de 2 anos ruins, governo se prepara para desafios com pautas voltadas a eleições de 2026 e possível recondução de Lula ao cargo

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Por Guilherme Kalel

02/01/2025 | 6h34

O ano de 2025 será de grandes desafios para o governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles começam dentro do próprio Congresso Nacional, onde Lula não tem tanto espaço para manobrar suas pautas como quer.
Diferente de seus mandatos passados, o Presidente encara um Congresso cada vez mais fragmentado, muito puxado pelo bolsonarismo e o conservadorismo, e mais, muito preocupado em entregar de acordo com aquilo que vai receber.
É nesse sentido que 2023 e 2024, foram anos ruins para o governo e 2025, será ainda mais desafiador.
O maior compromisso do governo será apresentar pautas que estejam voltadas para as áreas econômica e social, de olho exatamente nas eleições de 2026.
Principalmente se Lula quiser garantir um inédito 4º mandato afrente do país, ao disputar a reeleição no ano que vem.

Parece estranho se dizer, que este ano pode definir o futuro de Lula e seus apoiadores, já que 2025 começa agora.
Mas na realidade não é. Para ter governabilidade, o governo precisa mais que nunca do apoio do Congresso.
E deve colocar Ministérios e o que puder na mesa, para negociar isso.
A grande questão é que os pontos mais importantes precisam ser aprovados neste ano, para ter reflexo em 2026, e fazer a população sentir.
É parte do jogo político de quem tem a máquina pública nas mãos e que quer continuar com ela.

No entanto, é impossível prever, o que possa acontecer nesse aspecto.
O governo precisa controlar seus gastos, o que parece não ter menor intenção em fazer de fato.
E precisa priorizar algumas situações importantes e relevantes, além de corrigir eventuais lambanças.
Como por exemplo a isenção de Imposto de Renda, para quem ganha até R$ 5000,00 por mês.
A proposta foi anunciada no fim de novembro passado, mas ainda não foi levada ao Congresso para ser votada.
A expectativa é que isso ocorra ainda no 1º semestre de 2025, mas com um porém.
O valor pode ter que ser revisto. R$ 5000,00 é um teto elevado e que vai custar aos cofres públicos, R$ 51 bilhões em arrecadação.
Um dinheiro que de jeito nem um, o governo poderá abrir mão agora. E perceberam isso tarde demais.

Guilherme Rodrigues de Azevedo – Jornalista Guilherme Kalel.
MTB: 89344 / SP.
É Editor Responsável pela Agencia Orcon Press e suas marcas associadas.
Presidente do Instituto Novorcon de Projetos Sociais.
Professor de Conteúdo Digital para deficientes visuais. Consultor de Acessibilidade.
E Escritor de Romances e Poesias.
guilherme@orconpress.com.br

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