Por Guilherme Kalel
18/12/2024 | 18h32
Depois de mais um dia atípico para o Mercado, 3º consecutivo nessa semana, o Dólar voltou a fechar em alta nesta quarta-feira, 18 de dezembro.
O ajuste foi de 2,73%, frente ao encerramento da terça-feira, 17, quando a moeda Norte-Americana esteve em patamares históricos e foi cotada a R$ 6,09, pelo 2º dia consecutivo.
Em mais altas, a moeda chegou a bater R$ 6,27 nessa semana, com investidores de olho em reunião do Banco Central dos Estados Unidos e com o risco do Congresso Nacional não aprovar medidas importantes do pacote de corte de gastos no Brasil.
O descomprometimento do governo brasileiro com as metas fiscais, são outro ponto, que tem deixado o Mercado atônito nesses dias.
Hoje, o Dólar encerrou o pregão cotado a R$ 6,26, de novo, no maior valor, desde que o Plano Real foi criado em 1994.
As previsões de economistas não são boas, e nessa semana não existem expectativas de baixa na moeda.
Por causa dessas altas repetidas e do descontrole da moeda, a Indústria já tem deixado claro que deve aumentar custos para os consumidores a partir de janeiro.
Itens de higiene, alimentação, limpeza e produtos eletrônicos passam a custar mais caro, a partir de 7 de janeiro.
O quanto isso vai ser mais caro ainda é uma incógnita.
Outro detalhe importante é que com essas altas repetidas, o Dólar abre precedentes para que a Petrobras faça ajustes em seus preços.
A expectativa é que diesel, gasolina e gás, possam ter novas altas.
