Por Guilherme Kalel
16/12/2024 | 17h33
O Banco Central publicou nesta segunda-feira, 16 de dezembro, o relatório do boletim Focus, produzido a partir da projeção do cenário macroeconômico do país, por uma centena de economistas das instituições mais importantes e de autônomos.
As projeções continuam deixando uma economia instável e cada vez mais caótica que pode piorar e muito, e sem qualquer perspectiva de melhoras se nada for feito que aperte esses fatores.
Para 2024, o Focus deste 16 de dezembro prevê uma inflação anual de 4,89%.
Até novembro o IBGE publicou no último 10 de dezembro que o índice tinha chegado a 4,87, no acumulado dos últimos 12 meses.
Na semana anterior, o Focus projetava uma inflação de 4,84%.
Agora ela chega a 4,89, com 0,5 pontos porcentuais amais.
Isso significa que os preços de diversos itens, desde alimentos a produtos eletrônicos podem disparar no país, entre o fim deste ano e o começo do que vem.
Os economistas ainda apontam que a taxa de juros da economia brasileira, continuará avançando em 2025, na tentativa de conter o avanço da inflação.
No ano que vem, os economistas projetam a Selic em 14%.
Na semana anterior esta projeção estava em 13,5%.
Hoje os juros no país estão praticados a 12,25%, já que houve nova alta nos preços na semana passada, após reunião do Banco Central.
Com juros mais elevados torna-se mais difícil financiamentos a longo prazo, como de imóveis e veículos.
Mesmo o empréstimo pessoal, torna mais caro e difícil o acesso, e a economia tem dificuldade a girar.
Outro fator que se soma é a alta do Dólar.
A Moeda Norte-Americana segue em disparada com um Mercado muito irritado e incerto com os rumos da política, no Brasil e no mundo.
Para o ano que vem, a inflação calculada pelos economistas chegou a 4,60%.
Ela já ultrapassou o máximo do centro da meta, que era de 4,5%, previstos pelo governo.