Por Nathália Beck
12/12/2024 | 6h05
O Banco Central do Brasil, aumentou nesta quarta-feira, 11, a taxa básica de juros da economia do país, chamada Selic, em 1 ponto porcentual.
Esta foi a maior alta desde fevereiro de 2022, e com isso a Selic chegou a 12,25%.
Esta alta exorbitante é explicada pelo acumulado da inflação nos 11 primeiros meses de 2024, que chegam a quase 5%.
Este número está muito elevado e aquem das metas estabelecidas pelo governo e pelo próprio BC, que eram de 3% com tolerância de 1,5% para mais ou menos.
Ou seja, a inflação poderia encerrar 2024 em até 4,5% que seria considerada dentro da meta máxima de cumprimento.
Em quase 5% a inflação está descontrolada e abrindo precedentes perigosos e de altas que podem se repetir.
Tudo fica mais caro quando a inflação fica elevada e o Banco Central, precisa agir para frear o consumo e com isso, diminuir ofertas e derrubar a inflação.
Para que assim os preços caíam e com isso o custo de vida do brasileiro também.
O BC publicou nota em que justifica o aumento da Selic e que projeta novas altas para as próximas reuniões do Comitê de Políticas Monetárias do Banco, que acontecem em janeiro e março de 2025.
As altas também devem repetir estas atuais, em 1 ponto porcentual. Com isso a projeção é que em março, os juros no Brasil cheguem a 14,25%.
Será o segundo maior valor da historia se isso acontecer, perdendo apenas para 2015, no governo Dilma 2, quando as taxas chegaram em 14,75%, antes de começarem a serem baixadas no governo Temer.
Além de uma inflação quase beirando os 5%, o brasileiro tem que conviver nas últimas semanas com outras projeções ruins.
Juros e Dólar mais altos como consequência de políticas desastrosas implementadas pelo governo federal, o que dificulta a vida das pessoas e o consumo.
