Por Guilherme Kalel
08/12/2024 | 18h39
Neste sábado, 7 de dezembro, o regime sírio da família Al-Assad, caiu depois de 50 anos no poder.
O Presidente do país, Bashar Al-Assad, não foi localizado na capital síria Damasco, no momento de sua tomada de poder.
O Primeiro-Ministro do país, chegou a ser detido por rebeldes do grupo HTS, que foi responsável pela revolução que retirou o regime Al-Assad, do cargo.
Neste domingo, 8, a Rússia confirmou que Bashar Al-Assad e sua família, estão em Moscou.
O país recebeu um pedido de asilo humanitário para Al-Assad e sua família. O que foi concedido pelo Presidente Vladmir Putin.
A Rússia e a Síria, são aliados de longa data. Os russos chegaram a enviar armas e pessoal, para combater rebeldes no país.
De mesma forma, um grupo de mercenários sírio, foi enviado para a Ucrânia para combater lá, em nome da Rússia.
Bashar Al-Assad e sua família, deixaram Damasco no começo de sábado, a medida que as informações davam conta de que os rebeldes tomariam o poder no país.
O governo russo sugeriu que o ditador, entregasse o poder de forma pacífica, para evitar um banho de sangue.
O HTS é considerado um grupo terrorista, que fez alianças estratégicas e conseguiu grande poder, desde 2012.
A guerra civil na Síria foi iniciada em 2011, quando Al-Assad reprimiu um protesto que pedia democracia e eleições livres no país.
Os Militares sírios usaram um gás mortal, contra os manifestantes e provocaram a morte de milhares de pessoas na ocasião.
A guerra estourou desde então, o que nunca mais foi a mesma coisa.
Em meados de 2020, o grupo HTS começou a se estruturar, ganhar força, e combater contra Militares do regime.
Em 2024, essa força chegou ao ápice, expulsando Al-Assad e seus aliados mais próximos.
