Por Guilherme Kalel
08/12/2024 | 9h23
Atualizado | 18h50
Depois de 50 anos de ditadura, o regime de Bashar Al-Assad, caiu na Síria neste sábado, 7 de dezembro.
Rebeldes sírios que nos últimos dias avançaram sobre o país, chegaram a capital Damasco, neste sábado, e declararam a cidade livre do regime do ditador.
Al-Assad fugiu, segundo informou o líder dos rebeldes ao canal de notícias internacionais CNN.
Mais tarde, a Rússia confirmou que o ditador está em Moscou, após pedir asilo humanitário para o país, seu aliado.
Os Militares não apresentaram resistência a tomada de Damasco e o Primeiro-Ministro Sírio, pediu que não fossem transformar a capital num centro de guerra.
Também foi pedido pelo político, que os rebeldes e Militares, não atacassem prédios públicos, que poderiam ser usados para a transição de poder de forma pacífica.
Depois da queda de Al-Assad, o Primeiro-Ministro foi detido por rebeldes e escoltado até uma prisão, ainda não informada.
O poder agora ficará nas mãos do comando rebelde, até que se decidam os próximos rumos para o país.
Muitos defendem que a Síria realize uma eleição livre, a primeira em mais de 50 anos, para definir suas lideranças.
Os rebeldes avaliam a proposta e como executa-la.
Os rebeldes conseguiram se reunir de maneira ordenada e em grande número para tomar as cidades mais importantes do país, quase que de maneira coordenada e simultânea.
Apesar da tomada de Damasco entre aspas pacífica, há um clima de tensão em países da região.
A Síria tinha em seu regime apoio de países como Rússia, China e Irã, por isso é esperado retaliações dessas nações, em favor do ex-ditador.