Por Isabella Peroni
07/09/2024 | 8h16
Uma jovem de 22 anos de idade, luta na Justiça de São Paulo, para conseguir o acesso a aborto legal.
A moça, que é deficiente visual, foi retirada de casa em uma situação de exploração familiar, após pedir ajuda ao Instituto Novorcon, da Agencia Orcon Press.
A invisual, está grávida de 25 semanas, proveniente de um estupro ocorrido em sua casa.
O autor da violência foi o padrasto, com a anuência de sua mãe.
A mulher sempre soube dos estupros mas nunca fez nada para defender a filha, e a culpou, ao saber da gestação.
A jovem, tentou um pedido para o aborto previsto em lei, mas o mesmo foi negado.
O processo transcorre em segredo de Justiça, por envolver pessoa com deficiência e caso de abuso sexual.
O Instituto Novorcon, presta os atendimentos psicológicos e jurídicos necessários, para ajudar a jovem.
Que deixou a sua casa, e está segura em um centro de acolhimento para invisuais do Instituto.
Mas, ainda sofrendo pelo drama do estupro e a espera de uma nova decisão.
Um recurso foi impetrado para tentar derrubar a primeira sentença, que negou provimento a um aborto na jovem.
A gravidez avançada, segundo a liminar, é o motivo pelo qual não se seria permitido o aborto.
A Constituição brasileira é clara, toda mulher pode abortar, quando o feto é proveniente de um estupro. Independente da idade gestacional.