Por Guilherme Kalel
11/08/2024 | 8h26
No debate eleitoral da última quinta-feira, 8, entre candidatos a Prefeitura de Manaus, uma cena em especial chamou a atenção e provocou reações.
Um dos candidatos a Prefeitura, Roberto Cidade, fez um comentário sobre a dificuldade dos pais, ao diagnosticar filhos com autismo.
Na fala o candidato disse que sabe como esse processo é difícil, porque seu filho é “infelizmente autista”, segundo sua fala.
Imediatamente em seu tempo de resposta, outro candidato, Amon Mandel, aproveitou para dizer a Cidade e demais candidatos, que ninguém é “infelizmente autista”, e que autistas não são negativos.
O candidato revelou que convive desde a adolescência com o transtorno do espectro autista, razão pela qual, tem que usar um fone de ouvido o tempo todo, pois tem sensibilidade ao barulho.
A fala capacitista do candidato Cidade, gerou repercussões nas redes sociais, nos jornais pelo país, e pelas pessoas que defendem os direitos autistas.
A referência de má colocação, jamais poderia ter sido usada, ainda mais por um pai de autista, como destacam entidades que defendem a causa.