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Lei que padroniza cores para bengalas de deficientes visuais vai para o Presidente da República

SUS terá que disponibilizar material a pessoas o que pode dificultar mais que beneficiar acessos

Por Mariana Dias

16/07/2024 | 3h26

Uma lei que padroniza em cores, as bengalas usadas por deficientes visuais em todo o Brasil, foi aprovada pelo Senado Federal e agora segue para a sanção ou veto da Presidência.
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem até 15 dias para definir, o destino da nova lei.
Se ela for sancionada as cidades terão que fazer campanhas educativas para explicar, o que cada uma das cores de bengalas significa.

A bengala branca é para ser usada por deficientes visuais totais.
A verde, para aqueles que tem baixa visão.
E a branca e vermelha, para aqueles que além de não enxergarem, tenham também a deficiência auditiva.

De acordo com a lei, o Sistema Único de Saúde, deverá fornecer as bengalas longas para as pessoas com deficiência, de acordo com o grau de sua falta de visão.
Uma equipe multe disciplinar pode ser acionada, para avaliações de invisuais.

O problema que trás esta parte da lei, é jogar a responsabilidade para o SUS, de distribuir o equipamento as pessoas com deficiência de todo o país.
Hoje o dispositivo deve ser comprado, ou fornecido por entidades de assistência aos invisuais.
Quem estuda em escola da rede pública, tem direito a receber ao menos uma vez por ano, um kit estudantil do MEC, que tem entre os itens uma bengala.

O sistema não comporta mais essa carga de distribuição ainda mais em se levando em conta que para avaliações, especialistas seriam solicitados e consultas agendadas, numa fila extensa.
Hoje em média algumas cidades brasileiras levam até 180 dias, para que se agende um oftalmologista.