Por Guilherme Kalel
Do Orcon Press
21/06/2024 | 12h41
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse esta sexta-feira, 21 de junho, que o leilão feito pelo governo federal para comprar arroz, não deu certo.
Isso porque na visão de Lula houve falcatruas por parte das empresas participantes do leilão, que não tinham condições técnicas de arcar com a importação do produto.
Lula destacou que é preciso chegar o arroz na mesa dos brasileiros, e que o pacote não pode custar mais de R$ 20,00, por 5 quilos do produto.
O Presidente disse que, o governo está se mobilizando para um novo leilão, e que deve usar recursos da AGU e da CGU, para um certame muito bem estruturado dessa vez.
Além disso o governo pretende ouvir os produtores de arroz, para realizar o leilão.
Essa oitiva e o novo certame, só devem ocorrer em julho, depois do lançamento do Plano Safra 2024 / 2025, que será feito na semana que vem.
O governo deve aproveitar a oportunidade, para anunciar investimentos em regiões do Brasil, onde possam ser plantados e cultivados arroz, sem que haja dependência de um único lugar.
O sul, produz 70% de todo o arroz consumido no Brasil hoje.
As chuvas que ocorreram no Rio Grande do Sul, entre abril e maio, ameaçaram o abastecimento do produto no 2º semestre e levaram uma disparada nos preços.
Houve aumento de 40% no produto, se comparado a antes da crise.
Por esta razão o governo decidiu intervir, importar e custear parte dos valores, para que chegasse mais barato na mesa dos brasileiros.
O leilão prevê a compra de 300 mil toneladas de arroz do exterior.
Que iriam suprir um pouco da demanda no país e que teriam preço tabelado e determinado pelo governo federal.
As medidas foram alvos de críticas por parte dos produtores.
No primeiro leilão, as empresas que arremataram estavam divididas em 4 lotes.
Uma fabricante de sorvetes, uma mercearia de bairro, uma locadora de veículos e uma fabricante de queijos.
Esta última com ligações com um integrante da Secretaria de Agricultura, do Ministério da Agricultura e Pecuária do país.