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Atualização: Sobe para 274 total de mortos em Gaza durante operação de Israel para resgate de reféns do Hamas

Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu fala em continuidade de ataques contra o terror e Hamas promete nova rodada de sequestros

Por Karol Rodrigues

Do Orcon Press

08/06/2024 | 13h12

Atualizado 09/06/2024 | 8h02

Israel resgatou neste sábado, 8 de junho, 4 reféns que estavam em poder do grupo terrorista Hamas, em Gaza.
A operação que terminou na libertação dos prisioneiros, levados pelos terroristas em outubro passado, foi amplamente comemorada pelos israelenses.
O Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, teve neste dia uma vitória pessoal, diante a todas as críticas que vem sofrendo.
Netanyahu disse que Israel segue firme contra o terror e que não vai se render.
Todos os reféns serão resgatados e levados para casa, tanto os vivos, quanto aqueles que foram mortos.

O Hamas por outro lado, ameaçou uma nova rodada de sequestros de israelenses no país.
Deixando claro que ninguém estaria seguro, estando onde estivesse dentro de Israel.
250 pessoas foram levadas em 7 de outubro do ano passado, de cidades de Israel, em uma ação do grupo terrorista.
1200 pessoas foram assassinadas, quando a operação estava em curso.
Os criminosos atacaram uma casa de shows e cidades no sul do país, com armas e mísseis.
Israel respondeu em uma ofensiva dias depois, que se transformou numa guerra sangrenta que segue até os dias de hoje.
Gaza está em ruínas, enquanto os israelenses procuram destruir o Hamas e resgatar seus compatriotas.
Hoje, 4 pessoas que estavam em poder dos terroristas voltaram para casa.
Traumatizadas e algumas feridas, o recomeço não será fácil.
Algumas pessoas morreram em cativeiro, nos meses que se passaram. Mas segundo Israel ainda existem 120 reféns em poder dos sequestradores terroristas.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, propôs um acordo de paz em 31 de maio, e disse que já era hora dessa guerra acabar.
O Hamas concordou com o fim das hostilidades, mas Israel se dividiu quanto ao tema, na forma como proposta.
Parte do gabinete de Netanyahu e o próprio, defendem que a guerra cesse, quando o Hamas for totalmente destruído.
Outra parte, pede assim como a população, que a guerra seja encerrada já.

A incursão em Gaza já deixou quase 37 mil civis mortos, na pior ofensiva entre israelenses e palestinos, desde que um conflito entre os dois povos se iniciaram, na década de 60.
A operação realizada neste sábado, para libertar reféns do Hamas, terminou com a morte de 274 pessoas.
Um hospital de Gaza, confirmou as mortes que anteriormente haviam sido cravadas em 100, e que ao longo do sábado acabaram por sofrer atualizações.
Não é possível saber quantas dessas pessoas eram militantes do grupo terrorista, e quantas eram civis.
Mas, momentos após os ataques, imagens de segurança mostraram muitas pessoas correndo em direção ao hospital assustadas e feridas.
Dezenas de crianças, laceradas por fragmento de bombas, estavam sendo carregadas cobertas de sangue para a unidade de atendimento.