Presidente ainda sinalizou que deve fazer políticas intervencionistas em Estatal e derrubou mais as ações da Companhia
Por Guilherme Kalel e Mariana Maritan
Do Orcon Press
12/03/2024 | 5h
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, derrubou nesta segunda-feira, 11 de março, as ações da maior empresa Estatal do Brasil, a Petrobras.
Quando em entrevista ao SBT, disse que o Mercado deve parar com a choradeira, por conta do corte no pagamento de dividendos a investidores da Companhia.
A declaração pegou mal, e a empresa perdeu mais 1,56% nas ações ao longo da tarde.
Na sexta-feira, a Estatal sofreu queda de 13% e perdeu R$ 56 Bilhões em valor de Mercado, ao anunciar na quinta, 7, que não pagaria R$ 49 Bilhões previstos para investidores.
O montante representaria lucros referentes ao ano de 2023, e deveria ser dividido entre os investidores da Empresa, como manda o regimento.
O governo federal interveio e segurou os pagamentos por tempo indeterminado.
Nos bastidores fala-se que a iniciativa foi necessária para frear dívidas da Estatal, contraídas pela política de preços do Presidente Lula.
O Mandatário não permite mais que a empresa siga a paridade internacional, e segura aumentos nos combustíveis e gás de cozinha, desde março do ano passado.
Lula falou sobre isso, e destacou que a política de preços de paridade não condiz com a realidade do Brasil.
O Presidente questionou, se o Mercado não chora pelas 725 milhões de pessoas que passam fome no Brasil, pelas meninas de 13 ou 14 anos, que vendem seus corpos para não passar fome, entre outras colocações destorcidas apresentadas pelo Presidente.
Lula disse que ainda este ano, deve reduzir mais o preço dos combustíveis e do gás de cozinha, para melhorar o acesso a todos.
Isso, deixou o Mercado temeroso, ainda mais com a informação de que o governo não pretende liberar de forma nem uma dividendos da Estatal.
Investidores já falam em vender papéis da empresa, e deixarem a Petrobras, porque não é mais interessante investir como a empresa vai.
Há posicionamentos mais radicais que acusam o governo de tentar provocar uma nova quebra na empresa, similar a encontrada em 2016, no auge da Lava Jato.