Por Nathália Mello
Do Orcon Press
08/01/2024 | 9h25
Foi publicada na manhã desta segunda-feira, 8 de janeiro, o relatório semanal do Banco Central sobre as perspectivas de mercado para o Brasil.
O boletim Focus projeta a visão de uma centena de economistas do setor privado, sobre as direções que tomam o mercado do país e as bases adotadas pelo governo para isto.
A boa notícia para os economistas é que o PIB de 2024, deve ser encerrado com uma alta de 1,59%.
Esses números tem se estabilizado nesse patamar, desde o final do ano passado.
Em 2023 a projeção é que o PIB crescesse mais de 2%, impulsionado pela melhora na economia pós pandemia.
Apesar do número de 24 ser menor, isso não quer dizer que o país terá pioras no seu indicativo, ao contrário.
É um cenário de estabilidade econômica impulsionado pelo corte na taxa de juros, apontam os especialistas.
A taxa de juros é outro fator avaliado pelo boletim desta semana.
Onde os economistas apostam que até o fim do ano, a Selic esteja em um patamar de 9%.
Hoje ela é de 11,75%.
O Banco Central se reúne no final deste mês, onde é esperada uma nova rodada de cortes para a taxa básica de juros no país.
A inflação é um outro tema na Focus que chama a atenção.
O IBGE divulga na quinta-feira, 11, os dados oficiais de inflação de 2023.
A expectativa do Mercado é que estes dados tenham sido encerrados em 4,47%.
Se isso acontecer, a inflação terá encerrado 2023, abaixo do teto da meta que era de 4,5% no máximo.
Essa projeção pode indicar melhorias nos controles de preços do país, apesar do consumidor final ainda sentir alta em alguns setores como alimentos e combustíveis.
A projeção para 2024 é que a inflação também fique dentro do teto da meta, e encerre o ano em 3,9%.
Para 2025 e 2026, a previsão são de inflações em 3,5%.
A meta inflacionária perseguida nos anos de 2024, 2025 e 2026, é de 3%.
Mas há uma tolerância de 1,5% de pontos para mais ou menos.
Ou seja até 4,5% estaria dentro do teto da meta.