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Decreto de Lula obriga crianças a serem vacinadas contra a Covid-19: Entenda a polêmica e até que ponto é verdadeira

Do Orcon Press

05/01/2024 | 5h42

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, publicou no fim do ano passado um decreto que está dando o que falar.
E isto inclusive se tornou fonte de disseminação de notícias Fakes (falsas), em amplo aspecto.
De acordo com os compartilhamentos feitos pelas redes sociais, a partir de agora todos os pais no Brasil seriam obrigados a vacinar seus filhos contra a Covid-19.
O que levantou polêmica para aqueles que são contrários a vacinação em qualquer espécie ainda mais se tratando da Covid.

Na verdade o decreto de Lula é um pouco diferente do que se diz nas redes.
E determina que as famílias cuja estejam recebendo Bolsa Família, tenham como critério para continuar recebendo o programa, manter seus filhos vacinados.
Deste modo seriam obrigados não apenas a vacinar crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses contra Covid-19, mas também todas as demais vacinas do calendário.
O decreto vem num momento em que, doenças até então consideradas erradicadas no Brasil como Sarampo e Rubeola, voltassem a aparecer.
Isto se dá graças a não vacinação das crianças nos últimos 10 anos.
Estes números vem sendo cada vez maior, mas desde 2018, o número de pessoas que deixou de vacinar as suas crianças é de assustar.
Antes o Brasil chegou a ser referência mundial em vacinação.

É importante salientar que a vacina contra Covid-19, assim como demais doenças que estão presentes no calendário de imunização nacional, são medicamentos seguros e que passaram por rigorosos testes mundiais.
Hoje infelizmente o Brasil distribue apenas a Pfizer, como vacina adulto e infantil.
Demais vacinas que estavam sendo usadas no pico da pandemia, como a Coronavac por exemplo, foram descontinuadas e não mais compradas pelo governo.
Não houve até aqui uma explicação dos motivos pelos quais, apenas a Pfizer seria a fornecedora.
A Reportagem do Orcon Press, tentou contato com o Ministério da Saúde para questionamentos e não obteve respostas.
O espaço permanece aberto a esclarecimentos.